Da minha
janela observo as nuvens, com formas variadas, passando, pegando carona com o
vento. Grito com o coração para que me levem, para que me apresentem o mundo do
alto! Mas, elas se vão dando lugar a outras que também não tardam a ir. Todas
sorrindo.
Da minha
janela vejo pássaros voando alto, exercendo a liberdade... invejo suas asas!
Cabeça cansa, olho para baixo e vejo crianças alegres, brincando de amarelinha,
despreocupadas com o futuro. Se eu fosse dez anos mais nova, certamente, me
juntaria a elas.
De vez em
quando, observo algum cachorro vagando sem rumo, cheirando as árvores. Aquelas
árvores que já estavam ali antes de eu nascer. Da qual suas sombras são sempre
bem-vindas a minha janela.
Vejo o sol
se pondo e a noite pedindo licença. "Deus do céu, já é tarde!". O
mundo capitalista está furioso por eu ter perdido tempo observando a vida.
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